Oficinas intergeracionais de tecnologia

Guia para oficinas intergeracionais de tecnologia (students helping seniors): cronograma 8 semanas, segurança, Gov.br, avaliação e certificação.

Last updated on December 01, 2025

Oficinas intergeracionais de tecnologia

O que são oficinas intergeracionais de tecnologia e por que funcionam

Conceito e propósito

“Students helping seniors” descreve projetos em que estudantes atuam como mentores práticos de tecnologia para pessoas 60+, em encontros presenciais ou híbridos. Em vez de aulas expositivas, a dinâmica é mão na massa: cada idoso aprende no seu próprio ritmo, com o seu próprio smartphone, tablet ou computador, solucionando tarefas reais do cotidiano (por exemplo, configurar o WhatsApp, organizar fotos, acessar o Gov.br, ou atualizar senhas).

As oficinas de tecnologia são, portanto, um formato de inclusão digital que promove autonomia e cidadania: combinam objetivos claros, atividades curtas e progressivas, linguagem simples e acompanhamento individualizado. Na GrandPal, usamos princípios geragógicos (respeito à experiência de vida, repetição significativa e passos curtos) para reduzir a ansiedade tecnológica e transformar a aprendizagem em um caminho de confiança e independência.

Benefícios para pessoas idosas

  • Mais autonomia no uso de dispositivos (smartphone, tablet, computador), com orientações passo a passo e sem jargões.

  • Menos isolamento social: facilitação de videochamadas, mensagens e participação em grupos de família e de interesses.

  • Acesso seguro a serviços públicos digitais (Gov.br), telemedicina, aplicativos de saúde, mobilidade, bancos e lazer online.

  • Maior segurança digital: hábitos preventivos contra golpes, reconhecimento de mensagens suspeitas, configuração de privacidade e senhas fortes.

  • Confiança para explorar novos aplicativos e recursos, sabendo que há um método claro de aprender e pedir ajuda quando necessário.

Benefícios para estudantes e para a comunidade

  • Aprendizagem-serviço e protagonismo estudantil: projetos reais com impacto mensurável na vida das pessoas.

  • Desenvolvimento de empatia, comunicação clara, paciência e responsabilidade social - competências essenciais para qualquer carreira.

  • Fortalecimento de vínculos intergeracionais e da rede de apoio local (escolas, universidades, bibliotecas, unidades de saúde, ONGs).

  • Estímulo ao voluntariado e à cultura de colaboração, ampliando a capilaridade de projetos intergeracionais e oficinas de tecnologia.

  • Produção de materiais úteis para a comunidade (tutoriais, checklists, guias locais), que podem ser continuamente melhorados.

Na GrandPal, estudantes e mentores encontram roteiros de oficina prontos para uso, guias personalizados e fluxos simples para resolver dúvidas específicas - inclusive quando não existe um passo a passo pronto, nossa orientação personalizada cria o caminho ideal para a necessidade de cada participante.

Contexto brasileiro e oportunidades

O Brasil vive um rápido envelhecimento populacional, o que amplia a demanda por oficinas de tecnologia e projetos intergeracionais sustentáveis, com foco em resultados.

"O Brasil tem mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais." - IBGE - Censo 2022

Esse cenário abre oportunidades para escolas, universidades, prefeituras e organizações sociais iniciarem - ou expandirem - programas de “students helping seniors” e voluntariado. No país, já vemos:

  • Extensão universitária que integra oficinas de tecnologia ao currículo (ex.: iniciativas como as do UNICESUSC).

  • Oficinas temáticas para 60+ com foco prático em serviços digitais, segurança e aplicativos de saúde e mobilidade (ex.: FUNDESJ).

  • Projetos de co-criação tecnológica com idosos, incluindo cuidado emocional e prototipagem participativa (ex.: USP).

Com o apoio da GrandPal, gestores podem estruturar projetos intergeracionais do zero em pouco tempo: definimos temas, criamos cronogramas, materiais e critérios de avaliação; fornecemos guias claros para idosos e estudantes; e acompanhamos a implementação para garantir uma experiência acolhedora e efetiva para todos os envolvidos. Isso transforma oficinas de tecnologia em espaços de autonomia, vínculo e cidadania digital - com resultados que se multiplicam na comunidade.

Formatos de projetos: como escolher o modelo certo para seu contexto

Três modelos comprovados (com base em iniciativas recentes)

  • Sprint de 3 encontros (co-criação) - inspiração USP

    • Quando usar: levantar necessidades e co-criar soluções rápidas com idosos, priorizando acolhimento, escuta ativa e prototipação leve.

    • Estrutura: 1) acolhimento e mapeamento de temas sensíveis; 2) experimentação/prototipação de ideias; 3) avaliação e ajustes com foco em usabilidade e relevância emocional.

    • Resultado: diretrizes, protótipos iniciais e feedbacks claros para evoluir ferramentas e práticas.

  • Trilhas temáticas semanais (nível intermediário) - inspiração FUNDESJ

    • Quando usar: público 60+ já iniciado que deseja avançar em temas práticos.

    • Estrutura: módulos semanais sobre Gov.br e serviços públicos, IA/assistentes (Alexa/Google/ChatGPT), apps de saúde/mobilidade/segurança, privacidade e prevenção de golpes.

    • Resultado: progressão contínua, ganho de autonomia e consolidação de boas práticas digitais.

  • Extensão acadêmica com prática supervisionada - inspiração UNICESUSC

    • Quando usar: integrar disciplinas, estágios ou projetos de aprendizagem-serviço com mentoria estudantil e supervisão docente.

    • Estrutura: estudantes mentores + professor coordenador; grupos reduzidos; atividades práticas (smartphone/PC) e objetivos por encontro.

    • Resultado: impacto social mensurável, desenvolvimento de competências socioemocionais e fortalecimento de vínculos intergeracionais.

"Ensinar tecnologia a quem nunca teve contato é um exercício de empatia e responsabilidade." - UNICESUSC

Critérios de escolha

  • Perfil dos participantes e objetivos:

    • Iniciantes: foco em autonomia básica, comunicação (videochamadas, mensagens), segurança e rotinas fundamentais.

    • Intermediários: Gov.br, apps de saúde/mobilidade, pagamentos digitais, privacidade.

    • Mistos: dividir por trilhas e metas individuais; definir tutoria 1:1 em momentos-chave.

    • Objetivos especiais: cidadania digital (serviços públicos), cuidado emocional (co-criação), inclusão social (grupos e redes).

  • Recursos disponíveis:

    • Espaço físico acessível, internet estável, tomadas e boa iluminação.

    • Tempo de equipe/voluntariado, número de mentores por turma, materiais impressos.

    • Dispositivos: BYOD (trazer seu próprio aparelho) com apoio para ajustes; kits reserva.

    • Parcerias: escolas/universidades, bibliotecas, unidades de saúde, ONGs e secretarias municipais.

  • Tamanho do grupo:

    • Ideal: 6–10 pessoas por turma para garantir atenção individual.

    • Proporção recomendada: 1 mentor para cada 2–3 participantes (ou 1:1 em temas sensíveis).

    • Duração: 90–120 minutos por encontro, com pausas e rotinas de revisão.

Papéis e responsabilidades

  • Estudantes mentores:

    • Orientar passo a passo, traduzir jargões, praticar a escuta ativa e encorajar a prática repetida.

    • Estimular autonomia: “primeiro eu mostro, depois fazemos juntos, por fim você faz”.

    • Registrar dúvidas recorrentes para atualizar tutoriais e checklists.

  • Coordenação (docente/organizador):

    • Curadoria de conteúdos, alinhamento metodológico geragógico e mediação de conflitos.

    • Planejamento de avaliação formativa, registro de presença e progresso.

    • Garantir acessibilidade (fontes grandes, contraste, áudio, materiais impressos) e segurança digital.

  • Parceiros institucionais:

    • Apoio logístico (espaço, internet, equipamentos), certificação e comunicação.

    • Captação e acolhimento de participantes, inscrição e confirmação.

    • Divulgação local, articulação com serviços públicos e rede de apoio.

Checklist de prontidão do projeto

  • Objetivo definido: o que os participantes serão capazes de fazer ao final?

  • Cronograma claro: número de encontros, duração, trilhas/modos (sprint, semanal, extensão).

  • Materiais: guias passo a passo, checklists, fichas de progresso, roteiro para mentores.

  • Acessibilidade: letras grandes, contraste adequado, cadeiras confortáveis, apoio auditivo/visual.

  • Dispositivos e conectividade: Wi‑Fi testado, tomadas e extensões, contas/logins preparados.

  • Segurança digital: orientações de senhas, verificação em duas etapas, golpes comuns e canais de ajuda.

  • Avaliação: rubricas simples de autonomia, registros de tarefas concluídas e feedback pós-encontro.

  • Ética e consentimento: autorização de uso de imagem/dados (se aplicável), confidencialidade e acolhimento.

  • Equipe e parcerias: definição de responsabilidades, capacitação prévia de mentores, lista de contatos.

  • Plano de contingência: ausência de mentores, queda de internet, dispositivos sem carga, necessidades de suporte individual.

Sugestão prática: para começar rápido, escolha 1 formato principal (ex.: trilhas semanais), defina 3 metas objetivas por encontro e utilize guias GrandPal para personalizar o passo a passo em cada aparelho, garantindo atendimento individualizado e resultados visíveis.

Planejamento passo a passo: cronograma de 8 semanas (modelo pronto)

"Até 2030, 1 em cada 6 pessoas no mundo terá 60+." - OMS

Visão geral do ciclo

  • Duração: 8 semanas, 2 horas por encontro, grupos de 8–10 pessoas.

  • Metas: autonomia progressiva, segurança digital, uso de serviços essenciais, confiança e participação social em oficinas de tecnologia (students helping seniors), com foco em projetos intergeracionais e voluntariado.

Oficina intergeracional: sala clara e acessível com idosos e estudantes trabalhando lado a lado em smartphones e tablets

Semana a semana (sugestão)

  • Semana 1 - Acolhimento, diagnóstico e metas pessoais (criar mapa de necessidades, configurar acessibilidade do aparelho).

  • Semana 2 - Comunicação essencial (WhatsApp/Telegram: mensagens, chamadas, videochamadas; etiqueta digital e privacidade básica).

  • Semana 3 - Segurança digital 1 (senhas, 2FA, golpes comuns; simulações guiadas; criação de plano pessoal de segurança).

  • Semana 4 - Serviços públicos digitais (Gov.br: cadastro, recuperação de senha, serviços de saúde/INSS/transportes).

  • Semana 5 - Apps do cotidiano (mobilidade, pagamentos com segurança, saúde, lazer; configurações de permissões).

  • Semana 6 - IA e assistentes virtuais (Alexa/Google Assistant/assistentes de chat) para tarefas do dia a dia e acessibilidade.

  • Semana 7 - Projeto-piloto pessoal (escolher um objetivo e executar com checklist, com apoio do mentor).

  • Semana 8 - Avaliação, certificação e plano de continuidade (metas pós-oficina, canais de suporte e voluntariado em rede).

Cronograma de 8 semanas (modelo pronto)

Semana

Objetivo

Atividades-chave

Materiais

Evidência de Aprendizagem

1

Acolhimento, diagnóstico e metas

Acolhida; mapa de necessidades; configurar acessibilidade (tamanho da fonte, contraste, atalhos); checagem de dispositivos e contas; combinar regras de convivência

Ficha de diagnóstico; guia de acessibilidade; cartão de metas; lista de apps prioritários

Mapa de necessidades preenchido; acessibilidade ativada. Ponto de checagem: desbloqueia e abre 2 apps principais sem ajuda

2

Comunicação essencial

Configurar WhatsApp/Telegram; criar/editar contatos; enviar mensagens, áudios, fotos; realizar videochamada; etiqueta digital e privacidade básica

Tutoriais passo a passo; roteiro de prática em duplas; guia de privacidade do app

Realiza videochamada de teste; ajusta privacidade (visto por último/foto). Ponto de checagem: inicia uma chamada sozinho

3

Segurança digital 1

Criar senhas fortes; ativar verificação em duas etapas (2FA); simular golpes (phishing, falsos boletos, links maliciosos); montar plano pessoal de segurança

Cartões de exemplos de golpes; guia de 2FA; app autenticador; checklist de segurança

2FA ativada em pelo menos 1 serviço; identifica 3 sinais de golpe. Ponto de checagem: reconhece mensagens suspeitas e sabe onde pedir ajuda

4

Serviços públicos (Gov.br)

Criar ou recuperar conta; validar nível de segurança; acessar saúde/INSS/transportes; baixar comprovantes

Guia Gov.br; lista de serviços locais; QR codes úteis; passo a passo impresso

Login concluído e 1 serviço acessado. Ponto de checagem: navega até um serviço sem intervenção

5

Apps do cotidiano

Instalar/atualizar apps (mobilidade, banco/pagamentos, saúde, lazer); configurar notificações e permissões; boas práticas com PIX

Checklists de permissões; guia de notificações; dicas de segurança em pagamentos

Realiza 1 tarefa segura (ex.: consultar saldo ou agendar consulta). Ponto de checagem: revê e ajusta permissões conscientemente

6

IA e assistentes virtuais

Acionar assistentes (Alexa/Google/assistente de chat); comandos de voz (lembretes, timers, chamadas); usar IA para dúvidas do dia a dia; reforço de privacidade

Lista de comandos úteis; cartões de exemplos; guia rápido de privacidade

Configura um lembrete por voz e executa 2 comandos. Ponto de checagem: explica quando usar IA com segurança

7

Projeto-piloto pessoal

Escolher objetivo (ex.: agendar consulta, organizar fotos, pagar conta com segurança); decompor em passos; executar com checklist; mentoria 1:1

Checklist personalizado; quadro simples de tarefas; ficha de acompanhamento

Meta concluída e lições aprendidas registradas. Ponto de checagem: realiza ≥80% dos passos sem ajuda

8

Avaliação e continuidade

Autoavaliação; demonstração de competência; feedback 360°; certificação; plano de estudo e rede de suporte/voluntariado

Rubrica de autonomia; certificado; plano de continuidade; contatos de suporte

Demonstração autônoma de 1 tarefa-chave; plano de continuidade preenchido. Ponto de checagem: sabe onde buscar ajuda e próximos passos

Adaptações e turmas mistas

  • Turmas iniciante/intermediário: atividades em duplas (estudante–idoso), com trilhas opcionais por interesse e metas individuais.

  • Recursos compensatórios: fichas passo a passo em linguagem simples, fontes grandes, alto contraste, pictogramas e ritmos de prática/revisão.

  • Organização do atendimento: proporção 1 mentor para 2–3 participantes; momentos 1:1 em tarefas sensíveis; uso de checklists GrandPal para personalizar o passo a passo em cada aparelho.

Conteúdos essenciais e planos de aula prontos

Flat lay de kit didático com cartilhas de passos grandes, cartões de emoji, cartões de senha forte e etiquetas com QR codes

Smartphone e tablet: do básico ao útil

  • Ajustes de acessibilidade: aumentar tamanho da fonte, contraste alto, leitura de tela, tempo de toque, legendas automáticas.

  • Organização do aparelho: limpar notificações, agrupar apps por pastas (Comunicação, Saúde, Bancos, Lazer), fixar atalhos na tela inicial.

  • Manutenção segura: backups na nuvem, atualizações do sistema e dos apps, armazenamento e limpeza de arquivos/pastas.

  • Rotinas de confiança: “3 passos antes de pedir ajuda” (tentar, ler a tela, procurar o botão voltar) e “2 passos depois” (anotar e praticar).

Plano de aula pronto (45–60 min):

  • Objetivo: configurar acessibilidade e organizar a tela inicial.

  • Passos: diagnóstico rápido; ajustar fonte/contraste; configurar leitura de tela; criar pasta “Comunicação”; fixar 3 apps favoritos.

  • Materiais: guia de acessibilidade GrandPal, checklist de organização, cartões de atalho.

  • Evidência: participante desbloqueia o aparelho, abre 2 apps e envia 1 mensagem sem ajuda.

Comunicação e vínculos

  • Videochamadas seguras: WhatsApp/Google Meet - criar convite, silenciar microfone, alternar câmera, encerrar.

  • Compartilhar com cuidado: fotos, vídeos e áudios; checar destinatário; limpar metadados sensíveis quando possível.

  • Grupos da família e comunidade: criar, adicionar/remover membros, silenciar notificações, fixar mensagens importantes.

  • Netiqueta e privacidade: uso consciente de encaminhamentos, localização em tempo real, pedir consentimento para fotos de terceiros.

Plano de aula pronto (45–60 min):

  • Objetivo: realizar uma videochamada e criar um grupo da família.

  • Passos: adicionar 2 contatos; iniciar videochamada de teste; enviar foto; configurar privacidade (visto por último, foto do perfil).

  • Materiais: roteiro de prática em duplas, guia de privacidade do app, cartões de etiqueta digital.

  • Evidência: participante inicia videochamada e envia mídia ao contato certo com confirmação.

Serviços públicos e cidadania digital

  • Gov.br: cadastro/validação, senha segura, aumento de nível de confiabilidade, recuperação de acesso.

  • Serviços prioritários: INSS (extratos, agendamentos), saúde (vacinas, consultas), mobilidade (carteira digital, transporte).

  • Favoritar e acessar: salvar atalhos na tela inicial, adicionar aos favoritos, usar buscas internas dos portais.

Plano de aula pronto (45–60 min):

  • Objetivo: acessar um serviço público digital com segurança.

  • Passos: criar/recuperar conta Gov.br; validar identidade; acessar 1 serviço (ex.: extrato do INSS); salvar atalho.

  • Materiais: guia Gov.br passo a passo, QR codes de serviços, checklist de recuperação de senha.

  • Evidência: login concluído e serviço acessado sem intervenção do mentor.

Segurança 101 (introdução)

  • Golpes comuns: phishing por WhatsApp/SMS/e-mail, links encurtados suspeitos, perfis falsos, falsas centrais de atendimento.

  • Senhas fortes e gerenciadores: método das 3 palavras + número/símbolo; 2FA; introdução a gerenciadores de senha confiáveis.

  • Verificações simples: checar remetente, pré-visualizar links, confirmar por outro canal, nunca compartilhar códigos.

Plano de aula pronto (45–60 min):

  • Objetivo: ativar 2FA e montar um plano pessoal de segurança.

  • Passos: criar senha de 3 palavras; ativar 2FA em um serviço; simulação de golpe; checklist de respostas seguras.

  • Materiais: cartões de exemplos de golpes, guia 2FA, folha de plano pessoal.

  • Evidência: 2FA ativada e identificação correta de 3 sinais de golpe.

IA e assistentes virtuais

  • Comandos práticos: lembretes de remédio, alarmes, listas de compras, enviar mensagem por voz, fazer chamada, pedir direções.

  • Acessibilidade: leitura de mensagens, ditado por voz, aumentar contraste via comandos, acionar lupa.

  • Privacidade e permissões: revisar histórico de voz, controles de atividade, permissões de microfone/localização.

Plano de aula pronto (45–60 min):

  • Objetivo: usar assistente para 3 tarefas do dia a dia.

  • Passos: configurar assistente; criar lembrete de remédio; enviar mensagem por voz; pedir uma rota segura.

  • Materiais: cartões de comandos úteis, guia de privacidade do assistente, checklist de verificação de permissões.

  • Evidência: participante executa 3 comandos com sucesso e ajusta 1 configuração de privacidade.

Dica GrandPal: use nossos guias personalizados para gerar, em segundos, um passo a passo adaptado ao aparelho e à necessidade do participante - mantendo linguagem simples e foco na autonomia.

Metodologia geragógica e acessibilidade: como ensinar bem

Cena de co-criação intergeracional com idosos e estudantes em mural de post-its, mapeando ideias sobre tecnologia

Princípios geragógicos

  • Respeito ao ritmo individual: cada participante aprende no seu tempo; repetir sem pressa faz parte do método.

  • Partir do conhecimento prévio: começar do que a pessoa já faz (ex.: desbloquear, abrir WhatsApp) e avançar em pequenos passos.

  • Conversa e demonstração, seguida de prática guiada e prática autônoma com checklist: mostrar uma vez, fazer junto, depois deixar a pessoa fazer sozinha - e registrar os passos.

Comunicação clara, sem jargões

  • Linguagem simples e direta: 1 ação por linha (“Toque em Abrir”, “Digite sua senha”, “Confirme em OK”).

  • Materiais acessíveis: fonte grande, alto contraste, ícones claros, setas destacadas e espaço para anotações.

  • Repetição espaçada: retomadas rápidas no início de cada encontro; revisões semanais de 5 minutos.

  • Reforços positivos: reconhecer pequenos avanços, valorizar perguntas, celebrar metas atingidas.

Design para todos

  • Ambientes inclusivos: mesas bem iluminadas, cadeiras confortáveis, redução de ruído, tomadas acessíveis.

  • Suportes multissensoriais: recursos visuais (pictogramas), auditivos (leitura em voz alta, fones), táteis (capas com boa aderência).

  • Materiais impressos com ícones universais e linguagem simples; versões digitais com zoom e voz.

Estrutura da dupla mentor–participante

  • Emparelhamento estável: o mesmo estudante acompanha a mesma pessoa, construindo confiança.

  • Papel do estudante: facilitador, não “fazedor”. Desacelerar, perguntar antes de tocar no aparelho e incentivar tentativas.

  • Estratégias de feedback:

    • “Mostre o que você aprendeu” ao final de cada bloco.

    • Cartões de dúvidas (vermelho: preciso de ajuda; amarelo: quase lá; verde: consegui).

    • Pausas programadas a cada 20–30 minutos para descanso, revisão e hidratação.

  • Registro de progresso: checklist individual, metas semanais e plano de continuidade, garantindo autonomia crescente com suporte GrandPal.

Segurança digital e cidadania: roteiro prático para oficinas

Ilustração de idoso com smartphone e ícones de segurança digital (cadeado, escudo e verificação em duas etapas)

Temas críticos e como abordar

  • Golpes comuns: simular phishing por WhatsApp/SMS, “suporte” falso, falsos boletos e engenharia social. Explique sinais de alerta e sempre valide por outro canal.

  • Senhas e 2FA: método simples de 3 palavras + números e ativação de verificação em duas etapas nos principais serviços.

  • Privacidade em apps e navegador: permissões (microfone, localização, câmera), histórico, cookies e rastreamento.

  • Fake news: checagem de fontes, buscar a notícia original, verificar data e autoria, desconfiar de apelos emocionais e urgência.

Exercícios guiados em 30–40 minutos

  • Simulação de mensagem suspeita (15–20 min)

    • Objetivo: reconhecer sinais de golpe e decidir com segurança.

    • Passos: apresentar mensagem simulada; usar checklist de verificação (remetente, link, urgência, pedido de código/PIX); decidir ação segura (não clicar, confirmar por outro canal, bloquear/denunciar).

    • Resultado: participante marca 3 sinais de alerta e realiza o procedimento correto.

  • Senhas fortes e 2FA (15–20 min)

    • Objetivo: criar senha forte e ativar 2FA em 1 serviço.

    • Passos: construir senha de 3 palavras + número/símbolo; salvar com método seguro (caderno dedicado ou gerenciador confiável); ativar 2FA (SMS/app autenticador) com demonstração guiada.

    • Resultado: 2FA ativada e senha registrada com segurança.

Dica GrandPal: use nossos checklists e tutoriais passo a passo para aplicar esses exercícios em oficinas de tecnologia com estudantes mentores (students helping seniors) em projetos intergeracionais e de voluntariado.

Plano pessoal de segurança

  • Cartão de alerta: “Sinais de golpe”, “O que fazer agora”, “Quem acionar” (familiar de confiança, banco, operadora, canais oficiais).

  • Canais de suporte da comunidade: bibliotecas, CRAS, universidades (extensão), grupos locais e GrandPal para dúvidas específicas.

  • Continuidade pós-oficina: revisar 2FA trimestralmente, atualizar apps, repetir exercícios, manter lista de contatos de emergência.

Ética e bem-estar

  • Acolhimento e confidencialidade: tratar relatos com respeito, sem julgamentos; não solicitar dados sensíveis (senhas, códigos).

  • Consentimento: registrar autorização para qualquer registro (foto/áudio); explicar limites do escopo técnico.

  • Pausas e cuidado emocional: intervalos regulares, linguagem tranquilizadora e oferta de canais de apoio quando o tema for sensível.

Checklist de segurança digital (para usar em aula)

Tema

Risco comum

Atividade prática

Mensagem-chave

Evidência (ex.: 2FA ativada)

Golpes

Phishing por WhatsApp/SMS, pedidos de código/PIX, boletos falsos

Analisar mensagem simulada e aplicar checklist de verificação

“Não clique. Verifique por outro canal. Nunca compartilhe códigos.”

Identifica 3 sinais de golpe e realiza bloqueio/denúncia

Senhas

Senhas fracas, repetidas ou anotadas de forma insegura

Criar senha de 3 palavras + número/símbolo e registrar com segurança

“Frase longa é mais forte. Não repita senhas.”

Nova senha criada e registrada com método seguro

2FA

Acesso indevido à conta

Ativar 2FA em e-mail ou Gov.br com demonstração guiada

“2FA é sua segunda fechadura.”

2FA ativada e testada com código

Privacidade

Apps com permissões excessivas, rastreamento no navegador

Revisar permissões de 3 apps; limpar histórico e cookies; ajustar localização

“Permissão só quando necessário.”

Permissões ajustadas conscientemente em 3 apps

Fake news

Compartilhamento de conteúdo falso

Checar notícia em 2 fontes confiáveis, verificar data e autoria

“Pare, cheque, só então compartilhe.”

Confirma a veracidade e explica o critério de checagem

Com a GrandPal, você obtém roteiros e materiais prontos para aplicar este checklist em sala, mantendo linguagem simples, passos curtos e comprovação de autonomia ao final de cada atividade.

Recursos, materiais e logística do projeto

Espaço e infraestrutura

  • Sala acessível, térrea ou com elevador, boa iluminação (natural e artificial), acústica controlada e cadeiras confortáveis.

  • Wi‑Fi estável, senha visível em fonte grande e QR code para conexão rápida; roteador de backup e teste prévio de velocidade.

  • Tomadas e extensões suficientes (uma por dupla), filtros de linha, carregadores universais (USB‑C/Micro‑USB/Lightning) e 2–3 power banks.

  • Dispositivos: preferência pelo “traga seu aparelho” (smartphones/tablets dos participantes), com 2–3 aparelhos reserva configurados (Android/iOS) para demonstrações.

  • Sinalização clara: placas de boas‑vindas, banheiro, água, área de pausa; mesa de credenciamento e lista de presença em fonte grande.

Materiais e organização

  • Cartilhas passo a passo (fonte grande, alto contraste), listas de verificação por encontro, cartões de senha forte (modelo de 3 palavras) e cartões de 2FA.

  • Crachás com nome em fonte grande e cor por papel (mentor/participante/coordenação); etiquetas de QR code para acesso rápido a guias.

  • Desinfecção e cuidado: álcool isopropílico 70%, lenços sem fiapos, panos de microfibra, protetores de tela descartáveis quando possível.

  • Acessórios úteis: suportes de mesa para celular, fones on‑ear confortáveis, lupas/óculos reserva, canetas e pranchetas.

  • Kits por mesa: 1 checklist do dia + 1 cartão de dúvidas (vermelho/amarelo/verde) + 1 guia de privacidade + 1 ficha de metas pessoais.

Equipe e voluntariado

  • Recrutamento e formação de estudantes: briefing sobre empatia, linguagem simples (sem jargões), segurança digital e geragogia (mostrar‑fazer juntos‑fazer sozinho).

  • Proporção recomendada: 1 mentor para 2–3 participantes; um “anjo de sala” para dúvidas rápidas e suporte técnico.

  • Supervisão: papel do docente/organizador na curadoria de conteúdos, mediação e avaliação formativa; reunião de 10 minutos antes e depois de cada encontro (check‑in e debrief).

  • Canais de dúvida rápidos: grupo dedicado (WhatsApp/Telegram) para mentores, com respostas‑modelo e links para guias GrandPal; registro de dúvidas recorrentes para atualização dos materiais.

Parcerias e comunicação

  • Vínculos com universidades, fundações, serviços públicos (CRAS, unidades de saúde, bibliotecas) e lideranças comunitárias para captação e certificação.

  • Divulgação ética e acessível: convites impressos em fonte grande, cartazes em locais de circulação, rádio comunitária; mensagens no WhatsApp com áudio explicativo curto.

  • Inscrição simples: formulário com campos essenciais, opção de inscrição presencial; confirmação por telefone/WhatsApp com instruções de chegada e o que levar.

  • Privacidade: consentimento para registros (foto/áudio) e proteção de dados; informar claramente o propósito e o uso de imagens.

Orçamento e captação

  • Itens de baixo custo com alto impacto: impressões P&B em fonte grande, suportes de celular, extensões, marcadores, etiquetas, pastas, lenços de limpeza, água e coffee‑break simples.

  • Reserva técnica: 2–3 aparelhos usados revisados, power banks, cabos universais e adaptadores.

  • Patrocínio local: comércio do bairro (papelarias, farmácias, mercados), associações e conselhos municipais; contrapartidas em visibilidade nos materiais.

  • Editais e extensão: programas de universidade, fundações e secretarias municipais; incluir indicadores de impacto (presença, metas de autonomia, 2FA ativada).

  • Certificados e reconhecimento: impressão simples de certificados, menção a voluntários e parceiros; plano de continuidade com encontros de reforço trimestrais.

Dica GrandPal: padronize a logística com um checklist de pré‑evento (sala, Wi‑Fi, materiais), durante (tempo, pausas, evidências de aprendizagem) e pós‑evento (feedback, atualização de guias, agendamento do próximo ciclo). Assim, suas oficinas de tecnologia em projetos intergeracionais (students helping seniors) ganham consistência e escalam com qualidade.

Avaliação, métricas e certificação: como medir impacto real

Instrumentos antes, durante e depois

  • Pré-teste de autonomia digital (10–15 min)

    • Tarefas básicas com o próprio aparelho: desbloquear, conectar ao Wi‑Fi, abrir WhatsApp, iniciar uma videochamada de teste, acessar o navegador, ajustar o tamanho da fonte.

    • Rubrica simples por tarefa: 0 = não consegue; 1 = com ajuda; 2 = com dica; 3 = sozinho. Registre tempo e dificuldades.

  • Diário de bordo do participante

    • 3 perguntas curtas ao final de cada encontro: o que aprendi hoje; onde tive dificuldade; o que quero praticar. Use fonte grande e opção de respostas por pictogramas (🙂 | 😐 | 😕).

  • Pós-teste (mesmas tarefas do pré)

    • Compare o desempenho nas mesmas tarefas do pré-teste para medir evolução objetiva.

  • Indicadores de confiança e uso

    • Confiança: escala simples de 0 a 10 (ou 5 carinhas) para “me sinto confiante para…”. Aplique no início, meio (semana 4) e final (semana 8).

    • Uso: frequência semanal de videochamadas, mensagens, acesso ao Gov.br, apps de saúde/mobilidade, pagamentos digitais, ativação de 2FA.

Indicadores recomendados para oficinas de tecnologia (students helping seniors) e projetos intergeracionais:

  • Taxa de conclusão por participante (≥ 6 encontros).

  • Aumento de autonomia (média do pré vs. pós nas tarefas-chave).

  • Taxa de ativação de 2FA e recuperação de conta com segurança.

  • Acesso a pelo menos 1 serviço do Gov.br sem intervenção.

  • “Confiança digital” (variação média no auto-relato).

  • Participação comunitária: número de interações no grupo de prática, dúvidas respondidas, horas de voluntariado.

Evidências de aprendizagem

  • Portfólio de realizações

    • Registre “evidências” com capturas de tela, checklist assinado ou demonstração ao vivo: fez videochamada, ativou 2FA, acessou um serviço do Gov.br, organizou apps, ajustou permissões.

  • Observações do mentor

    • Rubricas simples: “consegue sozinho”, “com dica”, “precisa de ajuda”, “quer praticar mais”.

    • Anote dúvidas recorrentes para melhorar materiais e próximos encontros.

  • Demonstração final (semana 8)

    • Cada participante executa uma tarefa escolhida (ex.: agendar consulta, enviar documentos com segurança) seguindo um checklist curto.

Certificação e continuidade

  • Critérios de certificação

    • Presença mínima (ex.: 75% dos encontros), participação ativa (diário de bordo) e 2–3 metas pessoais atingidas.

  • Entrega de certificado

    • Cerimônia simples com demonstrações; agradecimento aos estudantes e parceiros; registro de histórias de sucesso com consentimento.

  • Plano de continuidade

    • Grupo de prática (WhatsApp/Telegram) com dicas semanais; encontros de reforço trimestrais; trilhas avançadas (Gov.br, privacidade, IA/assistentes).

    • Incentivo ao voluntariado de retorno: ex-participantes apoiando novos grupos com tarefas básicas.

Ética e privacidade

  • Consentimento informado

    • Termo simples, em fonte grande, explicando finalidade, o que será coletado (e por quanto tempo) e o direito de sair a qualquer momento.

  • Armazenamento seguro

    • Guardar registros em local protegido; evitar dados sensíveis; restringir acesso à equipe necessária; prazos de descarte definidos.

  • Anonimização e opção de não divulgação

    • Oferecer a opção de anonimizar resultados e não usar imagens; nunca publicar dados de contato, telas com informações pessoais ou senhas.

  • Acessibilidade dos formulários

    • Versão impressa com fonte grande e alto contraste; opção de leitura em voz alta; possibilidade de preencher por entrevista com registro do consentimento.

  • Limites e bem-estar

    • Deixar claros os limites do suporte técnico (não manusear finanças sem o titular); acolher temas sensíveis com respeito e, quando necessário, encaminhar a serviços apropriados.

Como a GrandPal apoia sua avaliação:

  • Instrumentos prontos (pré/pós-teste, rubricas, diários de bordo) em linguagem simples.

  • Checklists e guias personalizados por aparelho para evidenciar autonomia.

  • Relatórios de impacto com métricas essenciais (autonomia, confiança, 2FA ativada, serviços acessados) e sugestões de melhoria contínua.

Casos inspiradores no Brasil: lições práticas para adaptar

Extensão universitária com prática supervisionada (UNICESUSC + Fundação SOMAR)

  • Oficinas de inclusão digital com estudantes de ADS como protagonistas, sob supervisão docente e em parceria com a Fundação SOMAR.

  • Conteúdos práticos: informática básica, smartphones, comunicação digital, segurança na internet, serviços públicos (Gov.br) e prevenção de golpes.

  • Lições para replicar:

    • Empatia, paciência e responsabilidade social como base do trabalho do estudante-mentor.

    • Turmas pequenas (6–10) e ambiente acolhedor, com linguagem simples e passo a passo.

    • Avaliação formativa ao longo dos encontros, com foco em autonomia e segurança digital.

"O curso acrescentou muito às nossas vidas." - UNICESUSC

Oficinas temáticas para 60+ (FUNDESJ)

  • Público já iniciado, pronto para avançar em trilhas semanais: Gov.br e serviços, IA e assistentes virtuais, segurança e apps úteis (saúde, mobilidade, lazer).

  • Metodologia centrada no participante (geragógica), com grupos reduzidos, materiais acessíveis e certificação formativa.

  • Lições para replicar:

    • Estruturar trilhas temáticas com objetivos claros por encontro.

    • Oferecer materiais impressos com fonte grande, pictogramas e checklists.

    • Medir progresso por evidências de aprendizagem (ex.: 2FA ativada, serviço acessado sem ajuda).

Co-criação e cuidado emocional (USP/ICMC)

  • Três encontros em sprint: 1) acolhimento e mapeamento de temas sensíveis; 2) experimentação de protótipos e tecnologias; 3) avaliação de usabilidade, acessibilidade e relevância emocional.

  • Suporte psicológico disponível e aprovação ética, garantindo acolhimento e confidencialidade.

  • Lições para replicar:

    • Co-criar com os participantes desde o início; validar ideias em ciclos curtos.

    • Avaliar usabilidade e acessibilidade de forma iterativa, com feedback estruturado.

    • Tratar temas sensíveis com cuidado, limites claros de escopo e consentimento informado.

Como adaptar à sua realidade

  • Escolha do modelo:

    • Sprint de co-criação (3 encontros), trilha temática semanal (4–8 semanas) ou projeto de extensão com prática supervisionada - conforme objetivos, público e recursos.

  • Parcerias locais:

    • Conecte-se a universidades, fundações, bibliotecas, unidades de saúde e lideranças comunitárias para captação, certificação e espaços de aula.

  • Seleção e formação de mentores:

    • Recrute estudantes e voluntários; capacite em empatia, linguagem simples, segurança digital e geragogia. Defina papéis (mentores, coordenação, “anjo de sala”).

  • Foco em segurança e avaliação contínua:

    • Inclua rotinas de 2FA, checklists de golpes e privacidade em apps; use pré/pós-teste de autonomia e diários de bordo para medir impacto.

  • Escalabilidade com qualidade:

    • Padronize materiais (cartilhas, rubricas, formulários), mantenha turmas de 6–10 pessoas e registre evidências de aprendizagem. Em projetos intergeracionais e oficinas de tecnologia (students helping seniors), essa constância garante resultados e fideliza a comunidade.

Conclusão e próximos passos: comece com o apoio do GrandPal

Por que o GrandPal é o parceiro ideal

  • Guias personalizados, passo a passo, alinhados ao exato contexto do participante 60+ (aparelho, app, objetivo e nível).

  • Linguagem clara, sem jargões, com foco em segurança e autonomia real - ideal para oficinas de tecnologia, projetos intergeracionais e students helping seniors.

  • Suporte quando um guia pronto não existe: criamos um walkthrough sob demanda para a necessidade específica do participante.

  • Materiais acessíveis (fonte grande, alto contraste, pictogramas) e checklists de evidência de aprendizagem para medir impacto.

  • Orientação contínua sobre segurança digital (2FA, golpes, privacidade) e boas práticas de cidadania digital.

Como integrar o GrandPal às suas oficinas

  • Utilize nossos guias como material de apoio em cada encontro - impressos ou diretamente no dispositivo do participante.

  • Crie checklists personalizados por participante (metas e tarefas) e consolide um portfólio simples de evidências (videochamada realizada, 2FA ativada, serviço Gov.br acessado).

  • Estabeleça um canal de dúvidas entre encontros (grupo de mentores/participantes) com respostas-modelo e links para guias GrandPal.

  • Aplique nossas rubricas e formulários pré/pós para avaliar autonomia, confiança e frequência de uso, facilitando relatórios para parceiros e patrocinadores.

  • Em projetos com voluntariado, use nosso kit de formação de mentores: empatia, comunicação simples, segurança e metodologia geragógica.

Chamada à ação

  • Dê o primeiro passo: planeje seu piloto de 8 semanas hoje. A GrandPal fornece os materiais, os checklists e o suporte para você começar sem complicação.

  • Acesse: https://thegrandpal.com/blog para conteúdos, modelos e orientações práticas - e transforme sua ideia em oficinas consistentes, acolhedoras e com impacto real.

Share this post

Pronto para ter seu próprio ajudante de graça?

Se cadastre agora mesmo e receba ajuda do "Pal", seu amigo para qualquer assunto de tecnologia.

Cadastrar!

Written by

Luis Matuliones